quinta-feira, março 13, 2008

EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL FECHA PARCIALMENTE PARA OBRAS DE AMPLIAÇÃO

A direção do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José , precisou limitar o funcionamento da Emergência durante as obras de reforma e ampliação da unidade, iniciadas em fevereiro. A partir desta quinta-feira, 13 de março, serão atendidos apenas casos de urgência e emergência, em que os pacientes correm risco de morte ou tenham sido encaminhados ao Hospital pelo SAMU, Corpo de Bombeiros ou outros serviços de Saúde.

Por causa da reforma, atendimento, só em caso de extrema urgência
Foto: Baby Espíndola

A grande quantidade de poeira e o forte ruído das máquinas não permitem que os pacientes fiquem muito próximos ao local da reforma. “Como estamos atendendo com uma estrutura improvisada, não temos condições de manter o funcionamento regular da Emergência, até a conclusão das obras”, explica o diretor-geral do Hospital, Jorge Coelho.

Até a metade do ano, portanto, a Emergência do Regional vai receber apenas pacientes que corram risco de morte ou se enquadrem nos quadros de Prioridade 1 e 2: com parada ou iminência de parada respiratória, trauma grave, comprometimento hemodinâmico (hipotensão), insuficiência respiratória, alteração do estado mental, queimaduras, intoxicação exógena, hemorragia, asma e dispnéia, anafilaxia, infecções graves, imunossupressão, dados vitais alterados, glicemia (histórico de diabetes), convulsão, diálise ou inflamação articular.

Casos mais comuns, e que normalmente respondem por 80% das situações registradas nas emergências dos hospitais públicos, serão encaminhados aos postos responsáveis pela Atenção Básica na área continental de Florianópolis e nos demais municípios da Grande Florianópolis.

“Essa medida é uma forma de garantirmos o atendimento a quem realmente se enquadra em uma situação de urgência e emergência, e que, portanto, precisa de cuidados imediatos. A grande concentração de pacientes em um ambiente pequeno, aumenta o risco de infecção hospitalar, e é isto que queremos evitar”, ressalta Jorge Coelho.

Mensalmente, a Emergência Geral do Hospital atende 13.000 pacientes, a Emergência Pediátrica 5.000 pacientes e a Emergência Obstétrica 1.500 pacientes. Na última quarta-feira, em função das obras, 35 pacientes estavam internados no corredor da instituição.

A Secretaria de Estado da Saúde está investindo mais de um milhão de reais na reforma de 690 metros quadrados e ampliação de mais 424 metros quadrados, no setor que não recebia melhorias desde a inauguração do hospital, há 21 anos. Após a conclusão das obras, será mantido o sistema de atendimento implantado este ano na instituição. Ou seja: os pacientes não são atendidos por ordem de chegada, mas de acordo com a gravidade do problema. A classificação é feita por cores e já na recepção os pacientes serão encaminhados ao Instituto de Cardiologia ou, em casos clínicos, cirúrgicos e ortopédicos, ao Hospital Regional. De janeiro a novembro de 2007, foram realizados mais de 216 mil atendimentos na Emergência do hospital.

Fonte: Assessora de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
(Ana Lavratti)

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