terça-feira, abril 22, 2008

BIG BROTHER NARDONI JATOBÁ: UMA REUNIÃO DE CANALHAS, NA TELEVISÃO

Com sua morte, involuntariamente, a menina Isabella projetou, aqueles que deveriam protegê-la e não o fizeram, a um suposto estrelato. O pai, o pé de chinelo (ensangüentado) Alexandre Nardoni, que aos 29 anos ainda não encontrou um caminho para definir a vida, mais parece um humorista de programa barato. Fala, ri e finge chorar, como um personagem cômico da Globo, o tal Nerso da Capitinga. A madrasta Anna malvada Jatobá, aprendeu a arte do choro, não por sofrimento pela menina Isabella, mas para livrar o próprio couro. Segundo estudiosos da Psicologia, todo psicopata finge, dissimula com perfeição e acaba acreditando na própria mentira, como um filme da vida.

Assim, se apresentaram Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, no Fantástico, naquela tentativa malsucedida de ludibriar a opinião pública. Mas, tudo deu errado. Nem as lágrimas quase naturais da megera, nem as quase lágrimas de Alexandre, sensibilizaram os brasileiros. Que se tornaram mais hostis contra o casal, a ponto de tentar invadir o condomínio, onde moram os Jatobá, em Guarulhos, São Paulo.

Aquela palhaçada, peça vulgar de teatro, encenada pelo casal Alexandre e Anna Jatobá (indiciados por homicídio doloso), sob a direção de dois advogados contratados, seguindo roteiro elaborado pelo próprio avô da vítima, o também advogado Antônio Nardoni, em nada resultou. Até porque, pressionada pela opinião pública, a própria Rede Globo confrontou, no Jornal Nacional de segunda-feira, 21, a versão chula do casal indiciado, com as provas periciais, incontestáveis, diga-se.

No Fantástico da noite de 20 de abril, em matéria de 35 minutos, os indiciados pela morte da menina Isabella, Alexandre Nardoni, o pai, e Anna Jatobá, a malvada madrasta, juraram inocência e insistiram na versão de que uma terceira pessoa esteve no apartamento. Um vulto, que espancou e esganou Isabella, cortou uma rede de proteção da janela, e atirou a criança do sexto andar do Edifício London, e saiu sem ser visto.

Muito estranho!... O misterioso criminoso não arrombou a porta, não deixou digitais, não produziu pegadas, nada roubou, e evaporou. Mas, antes de sair, teve o cuidado de lavar uma toalha e uma fralda que, mesmo assim, guardaram vestígios do sangue da criança. E, o mais intrigante: Esse sinistro criminoso, agrediu a menina dentro do carro do casal, onde ficaram marcas da violência, e a transportou, pingando sangue, até o apartamento.

Um palpite: foi o “fantasma da ópera”. Outro palpite: foi o lobisomem, cruz credo. Alexandre e Anna Jatobá deveriam ter um mínino de vergonha, pelo roteiro vulgar de filme de terror que inventaram.

Um terceiro e último palpite, não desejo arriscar, preferindo acreditar no trabalho da Polícia Civil de São Paulo, no encaminhamento que o Ministério Público dará ao caso, e que a Justiça cumpra o seu papel. Que não decepcione os brasileiros, como já ocorreu em outros fatos também gravíssimos. Pena máxima, 30 anos de cadeia, sem regalias para os trapalhões sádicos e dissimulados.

E, pelo menos, mais dez anos, pela cretinice de proporcionar aquele espetáculo grosseiro, no Fantástico. Aquilo não foi uma entrevista. Mais se assemelhou a uma reunião de canalhas. Numa entrevista decente, o entrevistador faz perguntas aos entrevistados. E, quando não obtém resposta, insiste na questão. Aquele circo, montado pela Globo, visando unicamente o prestígio da exclusividade e a conseqüente audiência, foi um “acordo de compadres”.

Segundo informações, ficou acertado, com antecedência, que o casal concederia a entrevista, desde que perguntas comprometedoras fossem evitadas. Por isso, Alexandre e Anna madrasta falaram como bem desejaram, choraram e insinuaram um sofrimento, que bem caracteriza o desespero de ambos, a caminho do corredor do presídio.

Ah, se fosse em outro país!... Câmara de gás, injeção letal, fuzilamento, ou a forca, em praça pública, como no Velho Oeste. No mínimo, prisão perpétua.

Ainda sobre as pretensões dos aspirantes ao estrelato, diria que o teste não foi muito promissor para as carreiras artísticas do casal Alexandre / Anna Jatobá.

Anna madrasta até que chorou convenientemente e até dispensou legendas, na tradução das lágrimas. Mas não creio que seja convocada para o BBB 2009, ou para um papel na novela das-oito, que começa às nove. (Por falar nisso, na novela das-oito, uma madrasta tentou afogar um menino num lago, lembram? A escola da ficção, parece muito eficiente, com possível influência nos dramas da vida real). Pousar nua para a Playboy?, também não está com essa bola toda. Talvez, Anna dissimulada até desperte a atenção de algum produtor de calendário de borracharia.

Alexandre foi reprovado, completamente, no teste do dramalhão. Não tem talento para as artes dramáticas. Não decorou a fala, conforme foi ensaiado com os advogados, e quando abriu a boca, foi insistentemente atropelado pela Anna. Além disso, ele ficou o tempo todo olhando de lado para o pai e o advogado, que estavam a sua direita, fora do olho das câmeras, passando orientações. Um vexame, a interpretação de Alexandre. Se bem que, com uma mesada do pai, mais uma, ele poderá criar o BBBNJ, Big Brother Brasil Nardoni Jatobá.

Mas, por favor, poupem os brasileiros, que ainda estão em estado de choque, pela maneira trágica como a menina Isabella foi assassinada, de outra trapalhada mal ensaiada. Outra reunião de canalhas, os brasileiros não vão suportar.

Baby Espíndola

* * * * *

COMENTÁRIO:

Martha Barbosa disse...
o acaso me trouxe aqui, e aqui fiquei lendo a matéria sobre o circo que se tranformou este crime.meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com
11:16

Um comentário:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

o acaso me trouxe aqui, e aqui fiquei lendo a matéria sobre o circo que se tranformou este crime.
meu blog é marthacorreaonline.blogspot.com