segunda-feira, junho 02, 2008

ATOS & FATOS – COLUNA DA SEMANA

Editorial

A LUTA CONTRA O PEDÁGIO
Finalmente, a Câmara de Palhoça, através dos onze vereadores, ingressou na justiça, com Ação Popular, na tentativa de impedir a instalação de uma praça de pedágio, no quilômetro 221 da BR-101 Sul, não duplicada, a poucos metros da PRF.

O sinal de alerta está no vermelho. Precisamos reagir. O monstro do Planalto tenta nos engolir. Temos duas escolhas. Podemos agir como gente bem comportada, como o gado vacum, que caminha mansamente para o matadouro, mas também temos como escolha, esboçar uma reação, condizente com a dignidade do nosso povo. Eu, particularmente, nascido guerreiro das planícies de Palhoça e das ondulações do Cambirela (sentinela da Serra do Mar, a vigiar o Atlântico), já estou “pintado”, para enfrentar a primeira batalha.

Conclamo a classe política, empresários, representantes da sociedade civil organizada, para que se unam e de tudo façam, para escorraçar a empresa, que planeja instalar a praça de pedágio, e representantes do Governo Federal, o maior assaltante dos bolsos dos brasileiros. Nossa carga tributária é a maior do mundo. Mesmo assim, Lula da Silva e sua equipe tentam saquear o povo, de todas as maneiras.

O primeiro passo foi dado: A Câmara de Palhoça deu entrada, no Fórum de Justiça da Comarca, com Ação Popular, contra a instalação de uma praça de pedágio no município. A ação, assinada pelos onze vereadores, foi protocolada, na tarde de 28 de maio, sob o número 2008-7200005653-9.

O anúncio foi feito pelo presidente do Legislativo de Palhoça, Nirdo Artur Luz (Pitanta), no final da tarde. Desde o início de maio, ele vinha manifestação a intenção de ingressar na justiça, contra a cobrança de pedágio no município. A decisão dos vereadores foi adotada, depois que fracassou a intenção do prefeito Ronério Heiderscheidt, de negociar com empresa concessionária, a OHL, que está exigindo a redução da cobrança de ISS, para então isentar os 49 mil veículos emplacados no município.

Embora o prefeito Ronério, na maior boa vontade, venha empenhado sua palavra, de que os palhocenses não serão prejudicados, com esse presente de grego do governo Lula, o quadro se reverte em profunda preocupação.

Na segunda-feira, 26 de maio, deveria acontecer uma audiência, entre o prefeito de Palhoça e o presidente da empresa espanhola, OHL, José Carlos Ferreira. Mas, o encontro foi, mais uma vez, adiado. Os interessados em enriquecer, às custas dos palhocenses e vizinhos da Região Metropolitana de Florianópolis, estão protelando o máximo que podem.

Por decisão do Governo Federal, a praça de pedágio deverá funcionar, a partir de agosto, no km 221 da BR-101, na localidade de Aririú Formiga. Pelo projeto inicial, o monstrengo catador de moedas deveria ser instalado, no km 246, no extremo sul de Palhoça, na divisa com Paulo Lopes. Mas, isso não interessava à empresa concessionária. O filé mignon é o centro da cidade, onde circulam diariamente, 49 mil veículos, emplacados em Palhoça, além de outros milhares, da região.

O fato mais negativo, é que a praça de pedágio vai dividir Palhoça ao meio. Esse detalhe preocupa o prefeito Ronério, vereadores, empresários e lideranças da sociedade. E, como podemos manifestar nosso descontentamento? Protestando, fechando a 101, se necessário.

Tecnicamente, segundo explicou o vereador Pitanta, a empresa não pode cobrar pedágio em Palhoça, porque a duplicação da BR-101 Sul não está pronta e faltam obras complementares no trecho Norte.

Se não pode cobrar pedágio, então que não se instale no município. E até sugiro aos empresários de Espanha: instalem suas tralhas, em Brasília, nos corredores palacianos e no Congresso. Passem a cobrar pedágio de malas de dinheiro ilícito em circulação, dinheiro de propina, roubado dos cofres públicos, dólares na cueca. Pedágio sobre o crime é, sem dúvida, um ótimo negócio.

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MUITO TALENTO, APESAR DO SOFRIMENTO



Rosi, com o vereador Maurício: uma justa homenagem, para quem nunca desistiu de lutar


A história de vida dessa “guerreira”, que na Sessão Solene, relativa ao Dia Municipal da Mulher, de Palhoça, foi homenageada pelo vereador Maurício Roque da Silva, merece muito mais espaço do que essa coluna pode reservar.

Rosi Mari Junkes, fez por merecer a medalha Virgolina Koerig Baasch, instituída, no ano passado, pela Câmara. Para alcançar seus objetivos na vida, Rosi não enfrentou apenas dificuldades, teve que superar obstáculos, como a morte prematura do marido e a doença avassaladora de uma filha, isso tudo num mesmo período.

A menina Rosi, que sempre gostou de pintar, desde os nove anos, hoje faz com que a vida seja mais bela, através de suas telas. Até agora, estamos apenas arranhando o currículo da professoras de pintura e desenho artístico, Rosi Mari. Em outra oportunidade, tentaremos narrar essa história de luta e sucesso, mais profundamente.


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PITANTA, O VEREADOR INJUSTIÇADO


Aqueles que tentam expurgar o vereador Nirdo Artur Luz, dos quadros do DEM, estão ignorando sua trajetória na vida política e a própria história do Democratas, no município de Palhoça. O DEM, que antes era PFL, deriva de uma dissidência do extinto PDS; que originou-se da extinta Arena, que, nos anos do Governo Militar, duelava com o velho MDB.

Pitanta – que exerce o sétimo mandato consecutivo de vereador, com mais de 30 anos no Legislativo, presidente da Câmara de Palhoça pela quinta vez –, fez história nessa corrente partidária, sempre no mesmo bloco, seguindo as águas dos líderes da família Bornhausen.

Sua mãe, Natalina Martins Luz, era mulher respeitada pelo ex-governador Irineu Bornhausen (da velha UDN). Jorge Bornhausen, que, literalmente, nasceu no Palácio Cruz e Souza, na Praça XV, em Florianópolis, deu seqüência ao bom relacionamento com a família Luz, da Barra do Aririú, em Palhoça.

Vale lembrar que, ao assumir o Ministério da Educação, “Doutor Jorge” enviou uma mala de livros para dona Natalina. Uma honraria, partindo de um Ministro de Estado. Quando a matriarca faleceu, Jorge Bornhausen congelou a agenda, em Brasília, e veio, pessoalmente a Palhoça, prestar solidariedade à família Luz.

Na vida pública, o representante da família Luz é o vereador Pitanta. A mãe, Natalina, pedia voto, de porta em porta, para os Bornhausen, mas nunca exerceu cargo eletivo.

Certamente, tudo não passa de boato, essa história confusa, segundo a qual, a direção estadual do DEM está interferindo em Palhoça e impedindo a candidatura de Pitanta, que está no sétimo mandato como vereador. Os herdeiros do clã Bornhausen não vão querer romper um relacionamento de mais de meio século.


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NEM UMA GOTA DO DINHEIRO PROMETIDO


Logo após as enchentes localizadas, que atingiram bairros de Palhoça, em fevereiro, choveram promessas de ajuda financeira ao município, expoente de crescimento e produção, em Santa Catarina. Do governo da república do mensalão, comandado pelo sindicalista presidente, nada poderia se esperar mesmo. Afinal, Lula da Silva só se preocupa em acumular dinheiro em Brasília.

Já o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), prometeu ao prefeito Ronério Heiderscheidt (e, por conseqüência, aos palhocenses), uma ajuda de um milhão de reais, para ajudar na recuperação dos danos causados pelas enchentes. Como “promessa é dívida”, afirma antigo ditado, o senhor governador está devendo para os palhocenses.

Porque, até agora, não pingou um único centavo da verba prometida, em algum telhado de Palhoça, muito menos nos cofres públicos.

Soube disso através de outras fontes e procurei o vereador Adelino “Keka” Machado (foto), líder da bancada do PMDB na Câmara. Keka confirmou: a promessa existe, mas o dinheiro não foi repassado à administração municipal.

A situação é grave e exige uma explicação do Governo do Estado. Principalmente porque a Prefeitura está arcando com toda a responsabilidade de recuperar o município. Os palhocenses merecem mais respeito, tanto do Governo do Estado, quando do governo da república do mensalão.


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CORRUPÇÃO NA FLORESTA

Quando os portugueses chegaram à terra, hoje chamada Brasil, em 1500, deram início a um processo de corrupção. Para saquear o ouro, pedras preciosas, madeira e outras riquezas, $presentearam$ os índios com laptops, telefones celulares, televisores de plasma, máquinas digitais, filmadoras minúsculas, etc.


Hoje, mais de meio século depois, o processo de corrupção continua. Europeus e norte-americanos, ligados a centenas de Ongs suspeitas, $presenteiam” os índios da Amazônia com bijuterias, espelhos, cachaça, armas, drogas ilícitas. Continuam saqueando nossas riquezas e até tomam índias por empréstimo. Pode usar, índio não liga. Só não faz muito furo!


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OUTRA CPMF, NA FÁBRICA DE IMPOSTOS

O governo da república do mensalão está tentando, desesperadamente, ressuscitar a CPMF, com outra denominação, para taxar as operações bancárias. Os palacianos e puxa-sacos do Congresso mentem, mais uma vez: alegam que é dinheiro para a saúde.

A CPMF, o imposto do cheque, que o Senado eliminou, no final de 2007, nunca significou recursos para a saúde pública. Por isso, a saúde se transformou em caos social. E, com toda certeza, o novo imposto, se aprovado, vai arrecadar fundos para a corrupção, para o cartão corporativo, menos para a saúde.

O sindicalista presidente, a cada dia mais esperto, agora, não assume a autoria da tentativa de assalto contra o povo. Lula da Silva está atrás da moita, na blindagem.
A bem da verdade, o governo não precisa de mais impostos para destinar verbas para a saúde. Somente no período de janeiro a abril de 2008, houve um excedente de arrecadação de quase 35 bilhões de reais. Dinheiro mais que suficiente para acabar com o sofrimento da população brasileira, principalmente das classe menos favorecidas.

Mas, o pai dos pobres não liga nem um pouco para o problema. Empoleirado no pedestal da popularidade, blindado por uma mídia poderosíssima, ele só lembra dos pobres nos discursos.


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ESSAS MULHERES MARAVILHOSAS
E SUAS TESOURAS MÁGICAS




Augusta Machado e Maria José, na foto do álbum de família




Nessa segunda edição da Sessão Solene, comemorativa ao Dia Municipal da Mulher, que em Palhoça tem como data 12 de maio, foi homenageada uma parteira, a senhora Augusta Sedrez Machado, com a medalha Virgolina Koerig Baasch. Merecida homenagem, proposta pelo vereador Manoel Scheimann da Silva (foto maior). Dona Augusta fez muito pela vida, numa época em que o acesso à maternidade era privilégio de poucas mulheres.

Porém, sem desmérito de ninguém, ainda falta homenagear aquela que foi a mais atuante parteira de Palhoça, a que mais ajudou a trazer crianças ao mundo: a parteira Maria José de Medeiros, que nasceu no dia 1º. de junho de 1908 e faleceu em 3 de julho de 1991, aos 83 anos de idade. Poucos palhocenses, com mais de 40 anos, escaparam da tesoura afiada de Maria José, que cortou um incalculável número de cordões umbilicais.

Mas, essa “injustiça” deverá ser corrigida. Com toda certeza apostando na reeleição, o vereador Adelino “Keka” Machado (PMDB) promete homenagear, in memorian, a parteira Maria José, na terceira edição do Dia Municipal da Mulher, em 2009.

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