segunda-feira, julho 21, 2008

DESCASO DA CASAN: ÁGUA ESCORRE, DURANTE HORAS, EM BAIRRO DE FLORIANÓPOLIS

A Casan continua sendo a mesma empresa lenta e omissa de sempre. Convive, ainda, com as dificuldades para corrigir problemas de vazamento crônicos, cujas marcas úmidas são vistas sob a pavimentação das ruas, em centenas de pontos. E, quando irrompe um vazamento mais grave, quando estoura um cano, uma junta, um “T”, pode levar horas, até dias, para solucionar o problema.

A situação se agravou, principalmente, depois que os antigos funcionários, mais dedicados, foram se aposentando ou deixando a empresa, por outros motivos. A partir de então, a Casan tornou-se ainda mais incapaz de realizar serviços essenciais.

No quesito investimento, a Casan perde corrida para tartaruga de três pernas.
Por isso, várias cidades de Santa Catarina, que se sentiram abandonadas, pela Casan, não renovaram seus contratos. Como ocorreu, em 2007, com a cidade de Palhoça. O prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) não renovou o contrato, que vinha se arrastando há 30 anos, e criou a Águas de Palhoça, marca registrada de um consórcio, cuja obra vem agradando à população.

E, recentemente, o vizinho município de São José também ameaçou suspender o contrato com a Casan, que fora renovado há três anos, aproximadamente. Irritado com as promessas não cumpridas, com o descaso com que a Casan trata o município, o prefeito Fernando Elias (PSDB), determinou que sua assessoria tomasse medidas para romper o contrato, que tem mais 27 anos de vigência.

Mas, a ineficiência da Casan se torna pública e notória, quando se trata de consertar problemas na rede de distribuição de água, ou restabelecer o fornecimento. O último episódio, que atesta a falta de iniciativa da empresa, está comprovado, na foto abaixo.

Desde a noite de domingo, 20, a água da rede de abastecimento está jorrando e escorrendo, morro abaixo, na Rua Tamarino Silva, bairro Jardim Atlântico / Vila São João, próximo ao Colégio Adventista, região continental de Florianópolis.


Inicialmente, a água irrompeu, dentre as lajotas, como chafariz, e depois foi diminuindo de intensidade

Durante a noite de domingo e a madrugada de segunda, a água imitou chafariz a alguns metros de altura, e depois foi diminuindo de intensidade, à medida em que a pressão do cano foi gradativamente desaparecendo, por razões óbvias.

Mas, continua correndo, mais de 30 horas após o rompimento do cano. Para uma empresa, falso-moralista, que na temporada de verão exigia economia e ameaçava com multa, quem gastasse um litro de água, até para lavar uma mancha na calçada, o desperdício tornou-se a marca registrada do relaxamento.

Principalmente, porque os vizinhos do vazamento público ligaram várias vezes para o telefone de plantão da Casan (0800 – 643 -0195) e uma voz feminina, burocrática e despreocupada, apenas informava que o problema já fora avisado à equipe de manutenção. Que, até por volta das 15 horas dessa segunda-feira de sol (e mais de 30 horas depois do aparecimento do vazamento), não apareceu. A equipe perdeu-se nos labirintos das ruas de Florianópolis.

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