sábado, junho 04, 2011

PEDREIRO E SERVENTE DE PALHOÇA FURTAM CHEQUES NO LOCAL DE TRABALHO

O pedreiro Neri Dioni Steffen, 33 anos, conhecido como “Joni”, e o servente de pedreiro Rafael César Matte, 18 anos, ambos residentes no loteamento Caminho Novo, em Palhoça, estão sendo acusados de furto e estelionato. Uma queixa crime (Boletim de Ocorrência no. 00060 – 2011 – 05542) deu entrada na 3ª. Delegacia de Polícia da Capital, no sábado, 28 de maio, relatando “furto de cheques”. Pelo menos foram furtadas cinco folhas de dois talonários de cheques da Caixa Econômica Federal, agência 1875. Policiais acreditam que a dupla fez outras vítimas.

Segundo a vítima, que não será identificada porque teme represálias, Joni foi contratado para fazer a troca do telhado de uma casa, no bairro Jardim Atlântico / Vila São João, em Florianópolis, o que facilitou o acesso dele e do servente de pedreiro, por ele contratado, Rafael César Matte, ao interior do imóvel.

 


Cheque falsificado foi depositado em nome de Rafael César Matte. (O nome da titular da conta foi suprimido, por medida de segurança).

Um dos cheques furtados foi depositado por Rafael. O cheque, preenchido com o valor de R$1.500,00, datado de 25 de março de 2011, mesmo com uma falsificação grosseira da assinatura da vítima, foi compensado pelo banco. Um outro, no valor de R$2.000,00, foi devolvido, porque a assinatura estava falsificada. Além disso, a vítima alega o desaparecimento de mais três cheques. Joni e Rafael tinham acesso ao interior da casa, devido às obras de reforma. Os crimes só foram descobertos há poucos dias, quando os cheques bateram no banco.

Embora tenha recebido quase a totalidade dos R$7.500,00 acordados, Joni não concluiu o trabalho. Coincidentemente, no mesmo período em que os cheques foram furtados, Rafael se afastou do serviço. E o pedreiro Joni não aparecia regularmente para trabalhar, não cumpria prazos, chegando mesmo a se ausentar durante vários dias.

Esse comportamento criou um problema muito sério, porque Joni arrancou todo o telhado da casa, no período janeiro / fevereiro, quando choveu praticamente todos os dias. Em conseqüência, a dona da casa perdeu vários móveis, teve que trocar algumas portas e janelas que apodreceram, além de gastar para refazer toda a pintura.

Além de todo o prejuízo, causado pela irresponsabilidade de Joni, recentemente apareceu o desfalque de R$1.500,00, na conta da vítima, conseqüente do cheque CEF 900058, furtado e grosseiramente falsificado que, mesmo assim foi compensado pelo banco. A CEF reconheceu o erro do setor de compensação e vai ressarcir a vítima. O cheque 900068, de R$2.000,00 não foi aceito na compensação.

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