segunda-feira, julho 11, 2011

BRASÍLIA PODRE E CORRUPTA PRODUZ GÊNIOS DAS FINANÇAS

No Palácio do Planalto, nos ministérios da república do mensalão e em volta deles estão se revelando verdadeiros gênios das finanças. Depois da fase áurea da mitologia grega, agora temos o fenômeno da brasiologia da roubalheira.

Muito embora tia Dilma tenha demonstrado mais rapidez em se livrar dos corruptos – no período Lula da Silva o processo era bem mais moroso –, continua cometendo o grave erro de seu antecessor e criador. Bota panos quentes sobre os crimes dos aliados. Estendeu seu braço protetor sobre os ombros largos de Antônio Palocci e repetiu o gesto caridoso em relação a Alfredo Nascimento,

No caso Palocci, Dilma Rousseff, incorporou a figura de secretária executiva do terceiro mandato de Lula. O chefão viajou a Brasília e, nitidamente, literalmente, empurrou Dilma pelos ombros, forçando-a a uma mobilização constrangedora. Mesmo de cara amarrada, ela apareceu entre senadores da base aliada, numa defensoria pública do então super-ministro da Casa Civil. Mas, de nada adiantou, Dilma reiterar apoio palaciano a Palocci, porque, dias depois, ele ruiu estrondosamente.

Foi a segunda queda de Palocci do poder central da república do mensalão. No primeiro mandato de Lula, Antônio Palocci, então ministro da Fazenda, se meteu num ruidoso entrevero, uma sujeira envolvendo políticos corruptos, lobistas, prostitutas. A gota d’água, que derrubou Palocci, foi a denúncia do caseiro Francenildo, que confirmou as aparições do ministro na mansão suspeita, à beira de um lago paradisíaco. O caseiro confirmou fatos anteriormente elencados.

Recentemente, descobriu-se que Antônio Palocci multiplicou sua renda vinte vezes, em quatro anos. Como não explicou, convenientemente, a origem da dinheirama, caiu do poleiro da Casa Civil. Uma segunda queda palaciana, tão espalhafatosa quanto a primeira.

Porém, gênio das finanças é o filho de Alfredo Nascimento, que deixou o Ministério dos Transportes, sob uma chuva de denúncias de corrupção. O patrimônio da empresa de Gustavo Morais Pereira, que, em 2005, era de 60 mil reais, agora soma 52 milhões de reais. O genial crescimento foi de 86.500 por cento. Isso durante a fase em que o pai foi o imperador dos Transportes.

As autoridades precisam investigar, exaustivamente, para auferir a legalidade das relações entre a empresa do filho de Alfredo Nascimento, a Forma Construções, e o Ministério dos Transportes. Tudo parece muito nebuloso.

Lulinha da Silva, o filhote de Lula da Silva, também revelou-se um gênio na arte de ganhar dinheiro. Quando o paizão se tornou presidente, Lulinha era um pobre rapaz assalariado. Logo depois, virou sócio de empresas e enriqueceu. Quando o esquema foi denunciado pela imprensa, o pai, orgulhoso do sucesso do filho, afirmou que nós, os pagadores de impostos, temos inveja do Lulinha, porque ele é um “Ronaldo dos negócios”. Tá explicado.

E, assim, Brasília vai revelando seus gênios das finanças. Bastaria uma superficial investigação, para descobrirmos que existem genialidades financeiras superfaturando obras, sugando verbas públicas em outros ministérios.

Talvez, por causa desses fantasmas financeiros, que rondam os castelos de Brasília, e que, na escuridão das tenebrosas noites jurídicas, se infiltram nos cofres públicos, não sobram mais recursos para investimentos em educação, saúde, segurança, transportes.


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