segunda-feira, outubro 24, 2011

CARTA ABERTA AOS POLÍTICOS - Menos acordos, mais projetos

A partir de agora, neste blog e nos jornais, onde assino colunas, pretendo elencar subsídios, que poderão servir de plataforma aos futuros gestores públicos. Faço isso, porque me preocupo com o futuro de Palhoça. Porque, a única conversa que se ouve, nos meios políticos, gira em torno de coligações, alianças, filiações, mudanças de partido. Negociatas, em geral, que, mais uma vez, vão beneficiar alguns, em detrimento da coletividade.

Ninguém defende ideologia partidária, ninguém se compromete com a elaboração de estudos e projetos, para resolver problemas que atingem Palhoça e cidades vizinhas, na Região Metropolitana de Florianópolis.

Por isso, em nome dos munícipes, que não têm tribuna para manifestar suas idéias, ou para desabafar o profundo descontentamento, proponho que, em meio às negociatas, os políticos profissionais e candidatos às câmaras municipais e prefeituras, façam uma reflexão, por alguns minutos ao menos. E que, durante essa breve concentração, vislumbrem proposições para as questões sociais.

Alguns problemas, como a violência e o caos no sistema viário, são comuns à maioria das cidades da Região Metropolitana de Florianópolis. Porém, Palhoça tem seus agravantes. Em comparação aos municípios vizinhos – São José, Biguaçu, Florianópolis –, Palhoça tem hoje, uma péssima mobilidade urbana e registra os mais altos índices de violência.

Com as forças de segurança sucateadas, com a proposta da criação da Guarda Municipal engavetada, o município tem a preferência dos criminosos, que fogem de São José e Florianópolis, onde os efetivos policiais são mais numerosos – embora, também, muito longe do ideal. Mas, todos esses temas serão abordados, minuciosamente, nos próximos editoriais.

Por ora, acho importante dizer que, se as regras do jogo político não forem alteradas, se a população não exercer, rigorosamente, o seu poder e dever de cobrar, com toda certeza, teremos, em 2012, uma das piores eleições municipais. Principalmente, em Palhoça. Entre alguns pretendentes a cargos públicos, está predominando a vaidade pessoal. Vai, aqui, um conselho: Ser candidato, não é conquista de status ou troféu. Ser candidato, significa compromisso de responsabilidade social.











Nenhum comentário: