Os diretores dos institutos de pesquisas estão em dívida com os brasileiros. Precisam explicar o erro grotesco, nos indicativos de votos para presidente. Da mesma forma, as empresas de comunicação, que encomendaram as pesquisas, devem se explicar com a Nação.
Contrariando todas as pesquisas, o candidato do PSDB, Aécio Neves, conquistou mais que o dobro de todos as enquetes. Todos os institutos jamais apontaram Aécio em segundo lugar. Seus índices sempre estiveram em torno de 15 pontos.
Porém, nas urnas, o candidato chegou a quase 34 pontos, somente sete pontos abaixo de Dilma Rousseff. E ultrapassou Marina Silva (PSB), que sempre apareceu em segundo lugar.
Diante de falhas tão grotescas, vale questionar os critérios das pesquisas e, se na origem, são dignas de confiança.
Se alguém disser, que as pesquisas foram elaboradas dentro do Palácio do Planalto, não deve ser corrigido. É o direito do cidadão honesto de se manifestar, diante de tamanha aberração numérica.
Da mesma forma, se outros falarem que “economistas” do crime organizado colaboraram com as pesquisas, também não devem ser calados.
Talvez, os institutos de pesquisa contaram com o apoio de algum contador de folhas de coca das Farc, ou um “contabilista” do PCC de São Paulo, ou o PGC, de Santa Catarina.
Verdade é que as pesquisas, para a Presidência da República, erraram feito. Devem ser consideradas como estelionato eleitoral.
Sabemos que a pesquisa induz o eleitor, menos esclarecido e mais interesseiro, a votar no candidato com melhor pontuação.
As pesquisas desacreditaram Aécio. Afastaram os eleitores. Provocaram o desânimo nos aliados e no próprio candidato, que nunca crescia nas pesquisas. Transformaram o tucano em patinho feio das eleições. E, agora, os institutos de pesquisa e as grandes redes de comunicação precisam explicar a metamorfose.
Alguém precisa ser responsabilizado. O que se nota é que até o momento, ninguém, das grandes redes de televisão, abriu o bico, para analisar o fenômeno. Encomendaram as pesquisas fraudulentas, e agora fazem silêncio de túmulo.
[Baby Espíndola]
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