terça-feira, junho 23, 2015

O BRASIL VIVE UMA CRISE DE IDENTIDADE SEM PRECEDENTES

Os corruptos de hoje, tomaram nossos sonhos, tutelaram nossos ideais e corromperam a dignidade e a ética. E atiraram tudo no esgoto

Nem pretendo escrever muito. Aliás, desejo ser bem breve, até porque o tema é cansativo e uma reflexão mais aprofundada poderá espalhar a descrença. E não é esse o meu propósito.

Mas, penso em tratar de um sentimento que aflige grande parte dos brasileiros. Que é motivado pelas decepções, por um conjunto de injustiças, pela impunidade generalizada.

É um sentimento terrível, enraizado na descrença, e agravado pela falta de opções. Por exemplo, na política, em quem confiar? – Eis a questão.

Em quem podemos confiar? – É uma pergunta significativa. Pois vivemos um crise pela falta de lideranças, em todas as áreas. O brasileiro perdeu o hábito de adotar atitudes. Vivemos uma carência de posicionamento. Sobre o muro, esperando recolher vantagens, é o ponto mais ideal.

Mesmo não pretendendo jogar todos na mesma vala comum, ressalto que não temos uma oposição autêntica, que busque, verdadeiramente, a punição de corruptos, que saqueiam os cofres públicos.

A verdade é que o PT e grupos políticos satélites, que orbitam em torno do poder central, destruíram todos os sonhos da minha geração.

Lutamos contra o governo militar, pelas graves falhas cometidas, e tão alardeadas, até exageradas. Passamos a acreditar num modelo de socialismo, que deveria vir montado no cavalo selvagem da justiça. O socialismo virou desordem, crime e corrupção. A justiça assumiu sua postura de senhora literalmente cega. Com raras exceções, cega, surda e muda.

Quase tudo desmoronou. Estamos desacreditando de tudo. Os corruptos de hoje, tomaram nossos sonhos, tutelaram nossos ideais e corromperam o bloco da dignidade e da ética. Esmigalharam nossas propostas de um Brasil decente. E atiraram tudo na lixeira. Bem pior, no esgoto.

Porque, hoje, pelo todo da obra, o Brasil é o intestino delgado do mundo. É o ponto onde as fezes se acumulam.
[Baby Espíndola]

[22 6 15]

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